Ajudar não custa...

Chegámos ao Natal. Época de amor, paz, alegria e solidariedade. Época que deveria de ser todo o ano – dizem alguns. Nos dias que correm já não era mau, se todos os humanos se lembrassem destes valores durante pelo menos um mês. Mesmo com algum esforço.

Quando as crianças nascem, há quem vá a correr inscrever o seu filho num qualquer clube – seja nacional ou regional e independentemente das modalidades que se pratiquem. Chamam a isso paixão, amor ao clube ou simplesmente medo de terem um filho do “rival”.
Quando nasci, também o meu pai me fez sócio. Não com meses de vida, mas com dois ou três anos de idade. Não num clube, até porque nesse aspecto como em muitos outros sempre houve liberdade de escolha, sem pressões. Com poucos anos de idade fiquei sócio da UNICEF – United Nations Children´s Fund. E posso dizer com grande orgulho que me sinto mais feliz e realizado, do que sendo sócio do meu clube.

Há valores na vida que deveriam de ser o mínimo múltiplo comum de todos nós. Ajudar não custa se pensarem bem onde se gasta o dinheiro. Ser sócio efectivo desta Instituição de apoio às crianças custa apenas €30,00/ano. Dividam por doze e vejam o que deixam de comprar ou de consumir. Valor irrisório a meu ver.

O que me faz e sempre fez acreditar nesta instituição é a de que todos os anos, nós, sócios, recebemos em casa o relatório de como é gasto o dinheiro. Mais!... Conseguimos saber, por exemplo que €25,00 dão para 500 saquetas de Sais de Reidratação Oral para o combate à desidratação diarreica. Todos os anos morrem perto de 2 milhões de crianças com este problema. Normalmente cinco saquetas são suficientes para que uma criança comece a recuperar. É fazer as contas… cada saqueta custa €0,05 o que dá para salvar a vida a 100 crianças. Esta é uma de muitas lutas onde a UNICEF se envolve. Muitas outras há por esse mundo fora.

Com certeza, outras instituições serão merecedoras de ser ajudadas, mas esta é a "minha" Instituição, talvez por não conseguir ver uma criança a sofrer. É costume dizer-se, que as crianças são o melhor do mundo. E são mesmo. Não há nada que ultrapasse o sorriso de uma criança, mesmo em estado débil e muitas vezes sem saber porquê. É das tais coisas que nos marcam, é das tais coisas que podemos e devemos ajudar e assim tornar a vida um bocadinho melhor para milhares delas.

Não querem ficar agarrados como associados, tudo bem… sempre podem recorrer ao donativo. Sempre podem nesta altura do ano comprar os Postais de Natal e algumas prendas nos quiosques espalhados pelos centros comerciais.

Ajudar não custa, o que custa é ficar de braços cruzados e nada fazer por um Mundo melhor.

Para mais informações: http://www.unicef.pt/